Descrevem acontecimentos de uma época e de um lugar onde mal se conhecia o rádio, o telefone, a energia elétrica, o asfalto e outros confortos tão comuns nos dias de hoje. Traduzem o respeito e saudade que nosso pai nutre até hoje por aquelas pessoas simples e de muito bom caráter que conviveram com ele. Com uma certa dose de verdade (ou não), a leveza da narrativa, a riqueza de detalhes e a linha de desenvolvimento dos fatos nos revelam uma mente observadora, criativa e de bem com a vida, capaz de nos transportar com uma facilidade machadiana ao mundo mágico daquele tempo. É evidente o comprometimento dessa obra com o bom humor e o lado positivo da vida, resgatando uma infância e juventude que, embora vividas com muita simplicidade, definiram uma personalidade lutadora, ativa, perseverante e de inteligência privilegiada. Fica aqui também nossa homenagem à dona Carmen, nossa mãe. Sempre perto, sempre pronta, sempre atenta. Mãe para ser exemplo a muitas mães. Queira Deus que a tenhamos, e o nosso pai, pela eternidade afora. Nossa
homenagem aos dois, dona Carmen e “seu” Altino, e nosso agradecimento a Deus,
pela imensa graça de termos nascido filhos deles. Os filhos. Em 28 de junho de 2003, o "Sô" Altino nos deixou em eterna saudade. |
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O
livro Lembranças de Paraopeba foi publicado como surpresa aos nossos pais em abril de 1999. |
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